Uma das atuações mais importantes do Cirurgião dentista dentro dos hospitais esta relacionado ao paciente que esta em tratamento oncológico e que vai passar por quimioterapia ou radioterapia, pois o risco de evoluir para uma mucosite oral é muito grande trazendo uma série de agravos ao paciente.

A mucosite é uma das complicações bucais mais comuns do tratamento oncológico, que leva a um desconforto intenso, diminuição da qualidade de vida provocada pela dor, comprometimento da mastigação, deglutição e da fala, distúrbios do sono e dificuldade de higienização.

A escala mais utilizada para medir a mucosite bucal é aquela da Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica a mucosite em quatro graus:

Grau 0: É aquele no qual não existem sinais ou sintomas.

Grau 1:  a mucosa apresenta-se eritematosa e dolorida.

Grau 2: É caracterizado por úlceras, e o paciente alimenta-se normalmente.

Grau 3: O paciente apresenta úlceras e só consegue ingerir líquidos.

Grau 4: O paciente não consegue se alimentar.

Dependendo da gravidade, pode ser necessária a utilização de alimentação enteral e analgesia, podendo o paciente precisar de intubação orotraqueal em decorrência do sangramento e do edema da orofaringe, que levam à insuficiência respiratória. Má nutrição, higiene oral inadequada, dentes em mau estado, infecções crônicas e gengivite potencializam o risco de mucosite, além de possibilitarem o aparecimento de infecções.

Entre as principais complicações que a mucosite pode trazer estão: xerostomia, dor, infecções fungicas, virais e bacterianas, alterações do paladar, trismo, cárie de radiação e osteorradionecrose.

O laser de baixa potencia é uma excelente ferramenta para ser utilizada no paciente com mucosite oral e atua com efeito analgésico, anti-inflamatório e biomodulador. O emprego do laser de baixa potência elimina a dor já na primeira aplicação. Acredita-se que esse fato acontece pela liberação de ß-endorfina, nas terminações nervosas da úlcera, ao mesmo tempo em que promove a bioestimulação dos tecidos, fazendo com que a ulceração se repare num intervalo de tempo mais rápido.

O tratamento com o laser age estimulando a atividade celular, conduzindo à liberação de fatores de crescimento sendo um importante coadjuvante no tratamento da mucosite oral.

Os pacientes oncológicos devem receber o acompanhamento do cirurgião-dentista durante e após o seu tratamento, visto que existem varias alterações que acometem a cavidade bucal em razão da terapia antineoplásica. É fundamental que o tratamento odontológico anteceda o tratamento radio e quimioterápico. O paciente oncológico sofre alterações em diversos níveis, exigindo que os hospitais possuam uma equipe multiprofissional proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente e atuando junto com toda a equipe para a sua desospitalização.

A formação específica em Odontologia hospitalar é fundamental e necessária para introduzir o Dentista definitivamente no tratamento do paciente em ambiente hospitalar.

O maior nível de complexidade exigido nestas condições, aliado ao desenvolvimento tecnológico na atenção ao paciente criticamente doente, exige uma formação profissional aprofundada, reflexiva e crítica que possibilite ao Dentista desenvolver ações assistenciais que o permitam superar os desafios clínicos e funcionais dos pacientes, principalmente dos que apresentam quadros clínicos flutuantes. Isto exige uma maior complexidade nos processos diagnósticos e terapêuticos de tomadas de decisões.

Dr. Keller De Martini

Graduado em Odontologia pela Universidade São Francisco e especialização em periodontia, atualmente é dentista na clínica De Martini Odontologia e Coordenador de odontologia Hospitalar do Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo, atuando com odontologia intensiva(UTI) e Hospitalar desde 1997 e Presidente da Câmara Técnica de Odontologia Hospitalar do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

Uma das atuações mais importantes do Cirurgião dentista dentro dos hospitais esta relacionado ao paciente que esta em tratamento oncológico e que vai passar por quimioterapia ou radioterapia, pois o risco de evoluir para uma mucosite oral é muito grande trazendo uma série de agravos ao paciente.

A mucosite é uma das complicações bucais mais comuns do tratamento oncológico, que leva a um desconforto intenso, diminuição da qualidade de vida provocada pela dor, comprometimento da mastigação, deglutição e da fala, distúrbios do sono e dificuldade de higienização.

A escala mais utilizada para medir a mucosite bucal é aquela da Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica a mucosite em quatro graus:

Grau 0: É aquele no qual não existem sinais ou sintomas.

Grau 1: a mucosa apresenta-se eritematosa e dolorida.

Grau 2: É caracterizado por úlceras, e o paciente alimenta-se normalmente.

Grau 3: O paciente apresenta úlceras e só consegue ingerir líquidos.

Grau 4: O paciente não consegue se alimentar.

Dependendo da gravidade, pode ser necessária a utilização de alimentação enteral e analgesia, podendo o paciente precisar de intubação orotraqueal em decorrência do sangramento e do edema da orofaringe, que levam à insuficiência respiratória. Má nutrição, higiene oral inadequada, dentes em mau estado, infecções crônicas e gengivite potencializam o risco de mucosite, além de possibilitarem o aparecimento de infecções.

Entre as principais complicações que a mucosite pode trazer estão: xerostomia, dor, infecções fungicas, virais e bacterianas, alterações do paladar, trismo, cárie de radiação e osteorradionecrose.

O laser de baixa potencia é uma excelente ferramenta para ser utilizada no paciente com mucosite oral e atua com efeito analgésico, anti-inflamatório e biomodulador. O emprego do laser de baixa potência elimina a dor já na primeira aplicação. Acredita-se que esse fato acontece pela liberação de ß-endorfina, nas terminações nervosas da úlcera, ao mesmo tempo em que promove a bioestimulação dos tecidos, fazendo com que a ulceração se repare num intervalo de tempo mais rápido.

O tratamento com o laser age estimulando a atividade celular, conduzindo à liberação de fatores de crescimento sendo um importante coadjuvante no tratamento da mucosite oral.

Os pacientes oncológicos devem receber o acompanhamento do cirurgião-dentista durante e após o seu tratamento, visto que existem varias alterações que acometem a cavidade bucal em razão da terapia antineoplásica. É fundamental que o tratamento odontológico anteceda o tratamento radio e quimioterápico. O paciente oncológico sofre alterações em diversos níveis, exigindo que os hospitais possuam uma equipe multiprofissional proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente e atuando junto com toda a equipe para a sua desospitalização.

A formação específica em Odontologia hospitalar é fundamental e necessária para introduzir o Dentista definitivamente no tratamento do paciente em ambiente hospitalar.

O maior nível de complexidade exigido nestas condições, aliado ao desenvolvimento tecnológico na atenção ao paciente criticamente doente, exige uma formação profissional aprofundada, reflexiva e crítica que possibilite ao Dentista desenvolver ações assistenciais que o permitam superar os desafios clínicos e funcionais dos pacientes, principalmente dos que apresentam quadros clínicos flutuantes. Isto exige uma maior complexidade nos processos diagnósticos e terapêuticos de tomadas de decisões.

Dr. Keller De Martini

Graduado em Odontologia pela Universidade São Francisco e especialização em periodontia, atualmente é dentista na clínica De Martini Odontologia e Coordenador de odontologia Hospitalar do Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo, atuando com odontologia intensiva(UTI) e Hospitalar desde 1997 e Presidente da Câmara Técnica de Odontologia Hospitalar do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

Uma das atuações mais importantes do Cirurgião dentista dentro dos hospitais esta relacionado ao paciente que esta em tratamento oncológico e que vai passar por quimioterapia ou radioterapia, pois o risco de evoluir para uma mucosite oral é muito grande trazendo uma série de agravos ao paciente.

A mucosite é uma das complicações bucais mais comuns do tratamento oncológico, que leva a um desconforto intenso, diminuição da qualidade de vida provocada pela dor, comprometimento da mastigação, deglutição e da fala, distúrbios do sono e dificuldade de higienização.

A escala mais utilizada para medir a mucosite bucal é aquela da Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica a mucosite em quatro graus:

Grau 0: É aquele no qual não existem sinais ou sintomas.

Grau 1: a mucosa apresenta-se eritematosa e dolorida.

Grau 2: É caracterizado por úlceras, e o paciente alimenta-se normalmente.

Grau 3: O paciente apresenta úlceras e só consegue ingerir líquidos.

Grau 4: O paciente não consegue se alimentar.

Dependendo da gravidade, pode ser necessária a utilização de alimentação enteral e analgesia, podendo o paciente precisar de intubação orotraqueal em decorrência do sangramento e do edema da orofaringe, que levam à insuficiência respiratória. Má nutrição, higiene oral inadequada, dentes em mau estado, infecções crônicas e gengivite potencializam o risco de mucosite, além de possibilitarem o aparecimento de infecções.

Entre as principais complicações que a mucosite pode trazer estão: xerostomia, dor, infecções fungicas, virais e bacterianas, alterações do paladar, trismo, cárie de radiação e osteorradionecrose.

O laser de baixa potencia é uma excelente ferramenta para ser utilizada no paciente com mucosite oral e atua com efeito analgésico, anti-inflamatório e biomodulador. O emprego do laser de baixa potência elimina a dor já na primeira aplicação. Acredita-se que esse fato acontece pela liberação de ß-endorfina, nas terminações nervosas da úlcera, ao mesmo tempo em que promove a bioestimulação dos tecidos, fazendo com que a ulceração se repare num intervalo de tempo mais rápido.

O tratamento com o laser age estimulando a atividade celular, conduzindo à liberação de fatores de crescimento sendo um importante coadjuvante no tratamento da mucosite oral.

Os pacientes oncológicos devem receber o acompanhamento do cirurgião-dentista durante e após o seu tratamento, visto que existem varias alterações que acometem a cavidade bucal em razão da terapia antineoplásica. É fundamental que o tratamento odontológico anteceda o tratamento radio e quimioterápico. O paciente oncológico sofre alterações em diversos níveis, exigindo que os hospitais possuam uma equipe multiprofissional proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente e atuando junto com toda a equipe para a sua desospitalização.

A formação específica em Odontologia hospitalar é fundamental e necessária para introduzir o Dentista definitivamente no tratamento do paciente em ambiente hospitalar.

O maior nível de complexidade exigido nestas condições, aliado ao desenvolvimento tecnológico na atenção ao paciente criticamente doente, exige uma formação profissional aprofundada, reflexiva e crítica que possibilite ao Dentista desenvolver ações assistenciais que o permitam superar os desafios clínicos e funcionais dos pacientes, principalmente dos que apresentam quadros clínicos flutuantes. Isto exige uma maior complexidade nos processos diagnósticos e terapêuticos de tomadas de decisões.

Dr. Keller De Martini

Graduado em Odontologia pela Universidade São Francisco e especialização em periodontia, atualmente é dentista na clínica De Martini Odontologia e Coordenador de odontologia Hospitalar do Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo, atuando com odontologia intensiva(UTI) e Hospitalar desde 1997 e Presidente da Câmara Técnica de Odontologia Hospitalar do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)