A doença de Parkinson (DP) é uma degeneração do Sistema Nervoso Central crônica e progressiva, resultante da redução da quantidade de neurônios pigmentados na substância negra. É caracterizada essencialmente por sintomas motores e tem evolução lenta e progressiva com curso inexorável. A DP geralmente acomete indivíduos entre a sexta e a sétima décadas de vida e atinge cerca de 1% da população acima de 65 anos.

Do ponto de vista da saúde bucal do paciente com DP, uma preocupação fundamental é a higiene. À medida que a doença progride, o paciente perde a capacidade de realizar com precisão os movimentos da escovação e a tarefa tem que assumida pelo cuidador ou familiar. A frequência de visitas ao cirurgião-dentista deve aumentar e cabe ao CD não só manter a higiene, mas também acompanhar os trabalhos existentes na boca do paciente e tratar as novas doenças bucais.

Quanto ao tratamento, a primeira providência é garantir a acessibilidade dos pacientes, que apresentam dificuldades para caminhar e manter o equilíbrio. Escadas, pisos irregulares, tapetes escorregadios e mobiliários baixos podem ser obstáculos intransponíveis e representar risco real. Os banheiros têm que ser adaptados com barras e outros itens de segurança.

Alguns pacientes com DP apresentam tremor da mandíbula e cabeça e movimentos involuntários de membros superiores e inferiores, que inviabilizariam a realização dos procedimentos odontológicos. Nestas situações, o CD deve se valer de técnicas de estabilização com o auxílio de itens como rolos e blocos de espuma, faixas e colares cervicais.

Nos casos de rigidez muscular na face, os CDs podem usar abridores de boca e técnicas de relaxamento facial e devem orientar o paciente a buscar o suporte de fonoaudiólogos e acupunturistas. Quanto à rigidez na nuca, os CDs podem utilizar almofadas e rolos de espuma para a acomodação da cabeça.

Além dos aspectos físicos, os CDs devem trabalhar o lado emocional do paciente com DP. A incapacidade progressiva de realizar tarefas cotidianas simples afeta com frequência a autoestima do paciente e os quadros de depressão são comuns. O CD deve prestar a sua contribuição em valorizar o ser humano de uma forma geral e em particular no tocante à saúde e estética da boca e dos dentes.

Com relação ao atendimento no âmbito do Sistema Único de Saúde, Maria Lucia Zarvos Varellis, que é professora da Uninove e autora do livro Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais – Manual Prático, ressalta que é possível tratar os pacientes com DP nas unidades básicas, o que evitaria de sobrecarregar a atenção secundária nos centros de especialidades odontológicas (CEOs).

“Os cirurgiões-dentistas das unidades de atenção básica do SUS têm condições de atender adequadamente a pacientes com Parkinson, principalmente aqueles no estágio inicial da doença. Na verdade, todo cirurgião-dentista deve ampliar seus conhecimentos por meio de leituras e se qualificar para atender estes pacientes. Não muda a Odontologia e sim a forma como ela é realizada,” afirma Maria Lucia.

“O CFO tem um compromisso com a universalização dos serviços odontológicos no país. Todos os brasileiros têm o direito de ter acesso aos serviços e temos que olhar com atenção redobrada para os pacientes com necessidades especiais,” complementa Juliano do Vale, presidente do CFO.

Via CFO

A doença de Parkinson (DP) é uma degeneração do Sistema Nervoso Central crônica e progressiva, resultante da redução da quantidade de neurônios pigmentados na substância negra. É caracterizada essencialmente por sintomas motores e tem evolução lenta e progressiva com curso inexorável. A DP geralmente acomete indivíduos entre a sexta e a sétima décadas de vida e atinge cerca de 1% da população acima de 65 anos.

Do ponto de vista da saúde bucal do paciente com DP, uma preocupação fundamental é a higiene. À medida que a doença progride, o paciente perde a capacidade de realizar com precisão os movimentos da escovação e a tarefa tem que assumida pelo cuidador ou familiar. A frequência de visitas ao cirurgião-dentista deve aumentar e cabe ao CD não só manter a higiene, mas também acompanhar os trabalhos existentes na boca do paciente e tratar as novas doenças bucais.

Quanto ao tratamento, a primeira providência é garantir a acessibilidade dos pacientes, que apresentam dificuldades para caminhar e manter o equilíbrio. Escadas, pisos irregulares, tapetes escorregadios e mobiliários baixos podem ser obstáculos intransponíveis e representar risco real. Os banheiros têm que ser adaptados com barras e outros itens de segurança.

Alguns pacientes com DP apresentam tremor da mandíbula e cabeça e movimentos involuntários de membros superiores e inferiores, que inviabilizariam a realização dos procedimentos odontológicos. Nestas situações, o CD deve se valer de técnicas de estabilização com o auxílio de itens como rolos e blocos de espuma, faixas e colares cervicais.

Nos casos de rigidez muscular na face, os CDs podem usar abridores de boca e técnicas de relaxamento facial e devem orientar o paciente a buscar o suporte de fonoaudiólogos e acupunturistas. Quanto à rigidez na nuca, os CDs podem utilizar almofadas e rolos de espuma para a acomodação da cabeça.

Além dos aspectos físicos, os CDs devem trabalhar o lado emocional do paciente com DP. A incapacidade progressiva de realizar tarefas cotidianas simples afeta com frequência a autoestima do paciente e os quadros de depressão são comuns. O CD deve prestar a sua contribuição em valorizar o ser humano de uma forma geral e em particular no tocante à saúde e estética da boca e dos dentes.

Com relação ao atendimento no âmbito do Sistema Único de Saúde, Maria Lucia Zarvos Varellis, que é professora da Uninove e autora do livro Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais – Manual Prático, ressalta que é possível tratar os pacientes com DP nas unidades básicas, o que evitaria de sobrecarregar a atenção secundária nos centros de especialidades odontológicas (CEOs).

“Os cirurgiões-dentistas das unidades de atenção básica do SUS têm condições de atender adequadamente a pacientes com Parkinson, principalmente aqueles no estágio inicial da doença. Na verdade, todo cirurgião-dentista deve ampliar seus conhecimentos por meio de leituras e se qualificar para atender estes pacientes. Não muda a Odontologia e sim a forma como ela é realizada,” afirma Maria Lucia.

“O CFO tem um compromisso com a universalização dos serviços odontológicos no país. Todos os brasileiros têm o direito de ter acesso aos serviços e temos que olhar com atenção redobrada para os pacientes com necessidades especiais,” complementa Juliano do Vale, presidente do CFO.

Via CFO

A doença de Parkinson (DP) é uma degeneração do Sistema Nervoso Central crônica e progressiva, resultante da redução da quantidade de neurônios pigmentados na substância negra. É caracterizada essencialmente por sintomas motores e tem evolução lenta e progressiva com curso inexorável. A DP geralmente acomete indivíduos entre a sexta e a sétima décadas de vida e atinge cerca de 1% da população acima de 65 anos.

Do ponto de vista da saúde bucal do paciente com DP, uma preocupação fundamental é a higiene. À medida que a doença progride, o paciente perde a capacidade de realizar com precisão os movimentos da escovação e a tarefa tem que assumida pelo cuidador ou familiar. A frequência de visitas ao cirurgião-dentista deve aumentar e cabe ao CD não só manter a higiene, mas também acompanhar os trabalhos existentes na boca do paciente e tratar as novas doenças bucais.

Quanto ao tratamento, a primeira providência é garantir a acessibilidade dos pacientes, que apresentam dificuldades para caminhar e manter o equilíbrio. Escadas, pisos irregulares, tapetes escorregadios e mobiliários baixos podem ser obstáculos intransponíveis e representar risco real. Os banheiros têm que ser adaptados com barras e outros itens de segurança.

Alguns pacientes com DP apresentam tremor da mandíbula e cabeça e movimentos involuntários de membros superiores e inferiores, que inviabilizariam a realização dos procedimentos odontológicos. Nestas situações, o CD deve se valer de técnicas de estabilização com o auxílio de itens como rolos e blocos de espuma, faixas e colares cervicais.

Nos casos de rigidez muscular na face, os CDs podem usar abridores de boca e técnicas de relaxamento facial e devem orientar o paciente a buscar o suporte de fonoaudiólogos e acupunturistas. Quanto à rigidez na nuca, os CDs podem utilizar almofadas e rolos de espuma para a acomodação da cabeça.

Além dos aspectos físicos, os CDs devem trabalhar o lado emocional do paciente com DP. A incapacidade progressiva de realizar tarefas cotidianas simples afeta com frequência a autoestima do paciente e os quadros de depressão são comuns. O CD deve prestar a sua contribuição em valorizar o ser humano de uma forma geral e em particular no tocante à saúde e estética da boca e dos dentes.

Com relação ao atendimento no âmbito do Sistema Único de Saúde, Maria Lucia Zarvos Varellis, que é professora da Uninove e autora do livro Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais – Manual Prático, ressalta que é possível tratar os pacientes com DP nas unidades básicas, o que evitaria de sobrecarregar a atenção secundária nos centros de especialidades odontológicas (CEOs).

“Os cirurgiões-dentistas das unidades de atenção básica do SUS têm condições de atender adequadamente a pacientes com Parkinson, principalmente aqueles no estágio inicial da doença. Na verdade, todo cirurgião-dentista deve ampliar seus conhecimentos por meio de leituras e se qualificar para atender estes pacientes. Não muda a Odontologia e sim a forma como ela é realizada,” afirma Maria Lucia.

“O CFO tem um compromisso com a universalização dos serviços odontológicos no país. Todos os brasileiros têm o direito de ter acesso aos serviços e temos que olhar com atenção redobrada para os pacientes com necessidades especiais,” complementa Juliano do Vale, presidente do CFO.

Via CFO