Seguindo com a nossa série de matérias voltada para os Dentistas que estão começando o seu próprio negócio, hoje vamos falar sobre um tema muito importante: O Planejamento Financeiro.

Ele já foi citado na matéria anterior dentro do Plano de Negócios, mas por ser um tema que gera muitas dúvidas, hoje vamos falar dele de forma mais detalhada.

É válido lembrar que seu consultório é uma empresa, e a saúde financeira dela é essencial para o seu futuro sucesso.

Antes de iniciar os investimentos é preciso analisar todos os custos que você terá para colocar o seu consultório para funcionar. Nesta fase é preciso analisar tudo, desde equipamentos e móveis até a decoração que precisará adquirir para o consultório, escritório, recepção, sala de espera, banheiros, etc. Enfim, é preciso colocar tudo na ponta do lápis – ou da planilha.

Além disso, é preciso calcular os gastos fixos e variáveis que você terá, como aluguel – caso o local não seja próprio –, energia, água, telefone, documentações, materiais para atendimento, entre outros. Para te ajudar, vamos detalhar os elementos que compõem o Plano Financeiro da sua clínica.

Plano Financeiro

1. Investimentos fixos

São todos os investimentos necessários para que o atendimento odontológico aconteça, como equipamentos odontológicos, móveis, ar condicionado, autoclave, compressor, materiais de limpeza, enfim, todos os itens necessários para manter a clínica funcionando.

2. Capital de giro do consultório

Capital de giro é a soma dos recursos necessários para o funcionamento da clínica odontológica. Isso inclui todas as despesas fixas e variáveis. Para realizar este cálculo, leve em consideração a estimativa de estoque inicial (calcule o que é necessário para realizar o atendimento durante um mês e você terá uma média do que vai gastar mensalmente para manter seu estoque); preços e prazos de pagamento ofertados aos seus pacientes; preços e prazos de pagamento e entrega dos seus fornecedores; e as despesas gerais (custos fixos e variáveis).

3. Investimento pré-operacional

É o investimento necessário fazer antes de colocar sua clínica para funcionar. Desde custos com reformas, documentações, equipamentos, até gastos com divulgação de pré-lançamento de seu consultório.

4. Estimativa de custo dos colaboradores

Aqui é preciso analisar os custos necessários para manter a sua equipe de trabalho. Lembre-se de calcular também as pessoas que prestam serviços a você.

5. Depreciação dos equipamentos

Equipamentos se desgastam com o tempo e podem falhar. É preciso estar preparado para estas situações. No site da Receita Federal é possível encontrar a média de vida útil dos equipamentos, e para calcular o valor deles basta dividir o valor total pelos anos de vida útil do produto. Por exemplo, se seu equipo custa 20 mil reais e dura 10 anos, ele deprecia 10% do valor total ao ano, ou seja, anualmente o valor dele cai 2 mil reais. Esse dado é importante para você determinar em qual momento vale a pena realizar a troca do seu equipamento e também é possível determinar qual o valor do seu patrimônio.

6. Estimativa de custos operacionais

Nada mais é do que o levantamento dos custos fixos relacionados ao funcionamento do seu consultório. Esta informação é fundamental para determinar o valor da hora/clínica.

7. Estimativa de faturamento mensal

É a média de faturamento mensal do seu consultório. Para fazer o cálculo, faça o levantamento da quantidade de especialidades atendidas e da capacidade de atendimento que a estrutura de sua clínica permite. Para fazer a estimativa é preciso fazer o cálculo entre a média de valor por atendimento x capacidade de atendimento por dia x quantidade de dias por mês. Por exemplo, se você atende 10 pacientes por dia, cobra uma média de 100 reais por atendimento e atende 20 dias no mês, sua estimativa de faturamento mensal máximo será de 10 x 20 x 100, que totalizará 20 mil reais/mês. Para ter um cálculo mais preciso recomenda-se estimar apenas 30% do valor máximo, tendo em visto que este é o cálculo para uma clínica que está começando, e dificilmente você começará atendendo em sua capacidade total.

8. Indicadores de viabilidade do negócio

Estes cálculos ajudarão você a ter uma visão geral de como anda a saúde financeira da sua clínica, identificando se seu negócio será viável. Nesta parte é preciso criar indicadores de lucratividade, rentabilidade e definir qual o ponto de equilíbrio (o ponto em que seu negócio não lucra, mas também não gera prejuízo).

De acordo com as estatísticas, demora de três a cinco anos para que o fluxo de pacientes se estabilize. É preciso estar preparado para este período, e pensar em soluções que te auxiliem durante esta fase.

Lembre-se de fazer este planejamento o mais detalhado possível, e se tiver dúvidas, procure empresas de consultoria para novos Negócios. O SEBRAE também oferece uma apostila super bacana detalhando todos os passos para começar a sua própria clínica.

Na próxima matéria da série, vamos falar sobre como definir o seu público!

Tem alguma sugestão de pauta para o nosso Blog? Entre em contato pelo nosso site ou pelas nossas redes sociais: Facebook e Instagram.

Seguindo com a nossa série de matérias voltada para os Dentistas que estão começando o seu próprio negócio, hoje vamos falar sobre um tema muito importante: O Planejamento Financeiro.

Ele já foi citado na matéria anterior dentro do Plano de Negócios, mas por ser um tema que gera muitas dúvidas, hoje vamos falar dele de forma mais detalhada.

É válido lembrar que seu consultório é uma empresa, e a saúde financeira dela é essencial para o seu futuro sucesso.

Antes de iniciar os investimentos é preciso analisar todos os custos que você terá para colocar o seu consultório para funcionar. Nesta fase é preciso analisar tudo, desde equipamentos e móveis até a decoração que precisará adquirir para o consultório, escritório, recepção, sala de espera, banheiros, etc. Enfim, é preciso colocar tudo na ponta do lápis – ou da planilha.

Além disso, é preciso calcular os gastos fixos e variáveis que você terá, como aluguel – caso o local não seja próprio –, energia, água, telefone, documentações, materiais para atendimento, entre outros. Para te ajudar, vamos detalhar os elementos que compõem o Plano Financeiro da sua clínica.

Plano Financeiro

1. Investimentos fixos

São todos os investimentos necessários para que o atendimento odontológico aconteça, como equipamentos odontológicos, móveis, ar condicionado, autoclave, compressor, materiais de limpeza, enfim, todos os itens necessários para manter a clínica funcionando.

2. Capital de giro do consultório

Capital de giro é a soma dos recursos necessários para o funcionamento da clínica odontológica. Isso inclui todas as despesas fixas e variáveis. Para realizar este cálculo, leve em consideração a estimativa de estoque inicial (calcule o que é necessário para realizar o atendimento durante um mês e você terá uma média do que vai gastar mensalmente para manter seu estoque); preços e prazos de pagamento ofertados aos seus pacientes; preços e prazos de pagamento e entrega dos seus fornecedores; e as despesas gerais (custos fixos e variáveis).

3. Investimento pré-operacional

É o investimento necessário fazer antes de colocar sua clínica para funcionar. Desde custos com reformas, documentações, equipamentos, até gastos com divulgação de pré-lançamento de seu consultório.

4. Estimativa de custo dos colaboradores

Aqui é preciso analisar os custos necessários para manter a sua equipe de trabalho. Lembre-se de calcular também as pessoas que prestam serviços a você.

5. Depreciação dos equipamentos

Equipamentos se desgastam com o tempo e podem falhar. É preciso estar preparado para estas situações. No site da Receita Federal é possível encontrar a média de vida útil dos equipamentos, e para calcular o valor deles basta dividir o valor total pelos anos de vida útil do produto. Por exemplo, se seu equipo custa 20 mil reais e dura 10 anos, ele deprecia 10% do valor total ao ano, ou seja, anualmente o valor dele cai 2 mil reais. Esse dado é importante para você determinar em qual momento vale a pena realizar a troca do seu equipamento e também é possível determinar qual o valor do seu patrimônio.

6. Estimativa de custos operacionais

Nada mais é do que o levantamento dos custos fixos relacionados ao funcionamento do seu consultório. Esta informação é fundamental para determinar o valor da hora/clínica.

7. Estimativa de faturamento mensal

É a média de faturamento mensal do seu consultório. Para fazer o cálculo, faça o levantamento da quantidade de especialidades atendidas e da capacidade de atendimento que a estrutura de sua clínica permite. Para fazer a estimativa é preciso fazer o cálculo entre a média de valor por atendimento x capacidade de atendimento por dia x quantidade de dias por mês. Por exemplo, se você atende 10 pacientes por dia, cobra uma média de 100 reais por atendimento e atende 20 dias no mês, sua estimativa de faturamento mensal máximo será de 10 x 20 x 100, que totalizará 20 mil reais/mês. Para ter um cálculo mais preciso recomenda-se estimar apenas 30% do valor máximo, tendo em visto que este é o cálculo para uma clínica que está começando, e dificilmente você começará atendendo em sua capacidade total.

8. Indicadores de viabilidade do negócio

Estes cálculos ajudarão você a ter uma visão geral de como anda a saúde financeira da sua clínica, identificando se seu negócio será viável. Nesta parte é preciso criar indicadores de lucratividade, rentabilidade e definir qual o ponto de equilíbrio (o ponto em que seu negócio não lucra, mas também não gera prejuízo).

De acordo com as estatísticas, demora de três a cinco anos para que o fluxo de pacientes se estabilize. É preciso estar preparado para este período, e pensar em soluções que te auxiliem durante esta fase.

Lembre-se de fazer este planejamento o mais detalhado possível, e se tiver dúvidas, procure empresas de consultoria para novos Negócios. O SEBRAE também oferece uma apostila super bacana detalhando todos os passos para começar a sua própria clínica.

Na próxima matéria da série, vamos falar sobre como definir o seu público!

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