Um novo conceito em combate às dores na região da cabeça (cefaleias, zumbido, cervical e problemas dentários) vem quebrando um antigo paradigma. Criado pelo Dr. Alain Haggiag, dentista com 20 anos de experiência clínica, pós-graduado em DTM e Dor Orofacial pela Universidade de Paris e pela Faculdade de Medicina da USP, o tratamento está fundamentado nos conceitos do “biofeedback” e da reeducação.
Destinado a adolescentes e a homens e mulheres “em idade produtiva” (25 anos a 60 anos), quando enfrentam o estresse, a tensão e a ansiedade do dia a dia, o Dispositivo Interoclusal de Vigília, ou Diva®, atua de forma “reversível” – não é invasivo, não é medicamentoso e não apresenta praticamente nenhuma contraindicação.
Valendo-se de tecnologia de ponta aplicada a uma peça de alta precisão, feita sob medida e aliada ao tratamento, Dr. Haggiag ensina o paciente a identificar, durante o dia, quando está encostando os dentes e evita que isso continue.
Além do desenvolvimento de pesquisa inédita e exclusiva, o uso do Diva® está inserido no conceito de tratamento por biofeedback, uma tecnologia inovadora e não invasiva, cuja finalidade é fornecer informações que permitem que o paciente desenvolva a capacidade de se reeducar e se livrar dos maus hábitos que tencionam os músculos durante o dia e causam dores de cabeça no fim da tarde ou na hora de dormir.
“O ‘apertamento’ dos dentes involuntário e imperceptível que acontece durante o dia é uma das principais causas da dor de cabeça tensional, registrada na região das têmporas e normalmente mais acentuada no final do dia. Fica caracterizado pela contração muito frequente e pouco intensa dos músculos, fundamentais na sustentação da mandíbula”, diz o Dr. Haggiag, que lembra que a cefaleia é um mal que atinge mais de 50% da população brasileira e mundial.
Diminuição da dor em 85%
O dispositivo de alta precisão, que já teve patente mundial requerida, foi testado em quase uma centena de pacientes com queixa de dor crônica moderada a severa. Uma semana depois, todos relataram melhora de 60%, em média, na sua intensidade. Ao final de 90 dias, a redução relatada foi de 85%.
Além de servir de alerta para contrações musculares inconscientes e não funcionais, o dispositivo acompanhado de tratamento em consultório ajuda a promover uma reconfiguração no sistema de envio dos sinais dolorosos ao cérebro. Aos poucos, ocorre a diminuição da sensibilização central à dor.
O Diva® é confeccionado sob medida, colocado entre os dentes e monitora em tempo real o espaçamento existente entre as arcadas, ajudando o paciente a manter a posição de repouso.
“A ideia é cultivar sempre a melhora qualidade de vida do paciente. Objetivei, desde o início, a resolução destes distúrbios crônicos, a partir de uma abordagem simples, confiável e não medicamentosa, mas que requer um diagnóstico apurado, equipamentos de altíssima precisão e um preparo adequado do profissional que realizará o tratamento”, explica o Dr. AlainHaggiag.
Um diagnóstico malfeito ou um equipamento genérico pode mais prejudicar o paciente do que ajudá-lo, explica o especialista: “Observo frequentemente nas minhas consultas pacientes crônicos mal diagnosticados, sofrendo muito, cujas dores poderiam ter sido abordadas com um enfoque mais humano, mais comportamental e educacional do que com remédios ou, pior, de forma invasiva (cirurgias, aparelhos, desgastes dentários). Este foi o start para essas pesquisas”.
Via Exame