O traumatismo dental constitui-se como um evento inesperado e de alta prevalência entre crianças e adolescentes. Quando pequenas, em virtude de estarem aprendendo a andar, os traumas estão associados aos reflexos rudimentares e falta de coordenação motora. Quando mais velhas, a prática de atividades esportivas como ciclismo e futebol ou brincadeiras de maior contato físico, são os fatores etiológicos mais prevalentes.

Entre os diferentes tipos de trauma dental, avulsão resulta no maior comprometimento funcional e estético, devido ao seu pior prognóstico. Um atendimento imediato de emergência não é apenas da responsabilidade do dentista, mas também dos leigos, como os pais e professores da escola disponíveis no local do acidente. A escola é um dos locais com maior prevalência de ocorrência de traumatismo dentário em adolescentes. Estudos, inclusive, tem avaliado o conhecimento de professores acerca de trauma dental e têm-se observado pouco conhecimento sobre o tema.

Diante de um dente avulsionado, o tratamento de escolha para a dentição permanente é o reimplante, sendo necessário que ele seja feito imediatamente após ocorrer o acidente. Esse processo terá melhor prognóstico se forem tomados cuidados apropriados e, muitas vezes esses deverão ser realizados por pessoas que estejam no local do acidente e não são da área da saúde. Se não for possível a realização do reimplante, o dente deverá ser lavado sem a necessidade de esfregá-lo, pegando-o pela coroa e conservando-o em recipiente contendo solução salina, leite ou saliva. Feito isso, deve-se procurar o Cirurgião Dentista o mais rápido possível (quanto mais rápido, mais sucesso no procedimento).

Em um estudo publicado recentemente por Antunes e colaboradores, por exemplo, dentre os 205 professores avaliados, 91.2% não possuíam nenhum conhecimento a respeito de trauma dental, sendo que 16.6% haviam presenciado casos de trauma dental. Portanto, é muito importante que professores tenham essas informações para que possam agir de forma correta em situações como essa. E, para isso, cursos de capacitação e treinamentos para professores seriam um interessante plano de ação.

Referências:

Zakirulla M, Togoo RA, Yaseen SM, Al-Shehri DA, Al-Ghamdi AS, Al-Hafed MS, et al. Knowledge and attitude of Saudi Arabian school teachers with regards to emergency management of dental trauma. Int J Clin Dent Sci. 2011;2:25–29.

Pujita C, Nuvvula S, Shilpa G, Nirmala S, Yamini V. Informative promotional outcome on school teachers’ knowledge about emergency management of dental trauma. J Conserv Dent. 2013;16:21–7.

Singh G, Garg S, Damle SG, Dhindsa A, Kaur A, Singla S. A study of sports related occurrence of traumatic orodental injuries and associated risk factors in high school students in North India. Asian J Sports Med. 2014;5(3).

Antunes LAA, Rodrigues AS, Martins AM do C, Cardoso ES, Homsi N, Antunes LS. Traumatic dental injury in permanent teeth: knowledge and management in a group of Brazilian school teachers. Dent Traumatol. 2016 Aug ;32(4):269–73.

Jorge KO, Moysés SJ, Ferreira e Ferreira E, Ramos-Jorge ML, de Araújo Zarzar PMP. Prevalence and factors associated to dental trauma in infants 1-3 years of age. Dent Traumatol. 2009 Apr; 25(2):185–9

Dra. Rita Azevedo Senna

Cirurgiã Dentista graduada pela Universidade Federal de Pelotas, atua como Clínica Geral em horário comercial e, nos horários livres, pratica a troca de informações odontológicas, pois acredita que conhecimento compartilhado é conhecimento multiplicado!

O traumatismo dental constitui-se como um evento inesperado e de alta prevalência entre crianças e adolescentes. Quando pequenas, em virtude de estarem aprendendo a andar, os traumas estão associados aos reflexos rudimentares e falta de coordenação motora. Quando mais velhas, a prática de atividades esportivas como ciclismo e futebol ou brincadeiras de maior contato físico, são os fatores etiológicos mais prevalentes.

Entre os diferentes tipos de trauma dental, avulsão resulta no maior comprometimento funcional e estético, devido ao seu pior prognóstico. Um atendimento imediato de emergência não é apenas da responsabilidade do dentista, mas também dos leigos, como os pais e professores da escola disponíveis no local do acidente. A escola é um dos locais com maior prevalência de ocorrência de traumatismo dentário em adolescentes. Estudos, inclusive, tem avaliado o conhecimento de professores acerca de trauma dental e têm-se observado pouco conhecimento sobre o tema.

Diante de um dente avulsionado, o tratamento de escolha para a dentição permanente é o reimplante, sendo necessário que ele seja feito imediatamente após ocorrer o acidente. Esse processo terá melhor prognóstico se forem tomados cuidados apropriados e, muitas vezes esses deverão ser realizados por pessoas que estejam no local do acidente e não são da área da saúde. Se não for possível a realização do reimplante, o dente deverá ser lavado sem a necessidade de esfregá-lo, pegando-o pela coroa e conservando-o em recipiente contendo solução salina, leite ou saliva. Feito isso, deve-se procurar o Cirurgião Dentista o mais rápido possível (quanto mais rápido, mais sucesso no procedimento).

Em um estudo publicado recentemente por Antunes e colaboradores, por exemplo, dentre os 205 professores avaliados, 91.2% não possuíam nenhum conhecimento a respeito de trauma dental, sendo que 16.6% haviam presenciado casos de trauma dental. Portanto, é muito importante que professores tenham essas informações para que possam agir de forma correta em situações como essa. E, para isso, cursos de capacitação e treinamentos para professores seriam um interessante plano de ação.

Referências:

Zakirulla M, Togoo RA, Yaseen SM, Al-Shehri DA, Al-Ghamdi AS, Al-Hafed MS, et al. Knowledge and attitude of Saudi Arabian school teachers with regards to emergency management of dental trauma. Int J Clin Dent Sci. 2011;2:25–29.

Pujita C, Nuvvula S, Shilpa G, Nirmala S, Yamini V. Informative promotional outcome on school teachers’ knowledge about emergency management of dental trauma. J Conserv Dent. 2013;16:21–7.

Singh G, Garg S, Damle SG, Dhindsa A, Kaur A, Singla S. A study of sports related occurrence of traumatic orodental injuries and associated risk factors in high school students in North India. Asian J Sports Med. 2014;5(3).

Antunes LAA, Rodrigues AS, Martins AM do C, Cardoso ES, Homsi N, Antunes LS. Traumatic dental injury in permanent teeth: knowledge and management in a group of Brazilian school teachers. Dent Traumatol. 2016 Aug ;32(4):269–73.

Jorge KO, Moysés SJ, Ferreira e Ferreira E, Ramos-Jorge ML, de Araújo Zarzar PMP. Prevalence and factors associated to dental trauma in infants 1-3 years of age. Dent Traumatol. 2009 Apr; 25(2):185–9

Dra. Rita Azevedo Senna

Cirurgiã Dentista graduada pela Universidade Federal de Pelotas, atua como Clínica Geral em horário comercial e, nos horários livres, pratica a troca de informações odontológicas, pois acredita que conhecimento compartilhado é conhecimento multiplicado!

O traumatismo dental constitui-se como um evento inesperado e de alta prevalência entre crianças e adolescentes. Quando pequenas, em virtude de estarem aprendendo a andar, os traumas estão associados aos reflexos rudimentares e falta de coordenação motora. Quando mais velhas, a prática de atividades esportivas como ciclismo e futebol ou brincadeiras de maior contato físico, são os fatores etiológicos mais prevalentes.

Entre os diferentes tipos de trauma dental, avulsão resulta no maior comprometimento funcional e estético, devido ao seu pior prognóstico. Um atendimento imediato de emergência não é apenas da responsabilidade do dentista, mas também dos leigos, como os pais e professores da escola disponíveis no local do acidente. A escola é um dos locais com maior prevalência de ocorrência de traumatismo dentário em adolescentes. Estudos, inclusive, tem avaliado o conhecimento de professores acerca de trauma dental e têm-se observado pouco conhecimento sobre o tema.

Diante de um dente avulsionado, o tratamento de escolha para a dentição permanente é o reimplante, sendo necessário que ele seja feito imediatamente após ocorrer o acidente. Esse processo terá melhor prognóstico se forem tomados cuidados apropriados e, muitas vezes esses deverão ser realizados por pessoas que estejam no local do acidente e não são da área da saúde. Se não for possível a realização do reimplante, o dente deverá ser lavado sem a necessidade de esfregá-lo, pegando-o pela coroa e conservando-o em recipiente contendo solução salina, leite ou saliva. Feito isso, deve-se procurar o Cirurgião Dentista o mais rápido possível (quanto mais rápido, mais sucesso no procedimento).

Em um estudo publicado recentemente por Antunes e colaboradores, por exemplo, dentre os 205 professores avaliados, 91.2% não possuíam nenhum conhecimento a respeito de trauma dental, sendo que 16.6% haviam presenciado casos de trauma dental. Portanto, é muito importante que professores tenham essas informações para que possam agir de forma correta em situações como essa. E, para isso, cursos de capacitação e treinamentos para professores seriam um interessante plano de ação.

Referências:

Zakirulla M, Togoo RA, Yaseen SM, Al-Shehri DA, Al-Ghamdi AS, Al-Hafed MS, et al. Knowledge and attitude of Saudi Arabian school teachers with regards to emergency management of dental trauma. Int J Clin Dent Sci. 2011;2:25–29.

Pujita C, Nuvvula S, Shilpa G, Nirmala S, Yamini V. Informative promotional outcome on school teachers’ knowledge about emergency management of dental trauma. J Conserv Dent. 2013;16:21–7.

Singh G, Garg S, Damle SG, Dhindsa A, Kaur A, Singla S. A study of sports related occurrence of traumatic orodental injuries and associated risk factors in high school students in North India. Asian J Sports Med. 2014;5(3).

Antunes LAA, Rodrigues AS, Martins AM do C, Cardoso ES, Homsi N, Antunes LS. Traumatic dental injury in permanent teeth: knowledge and management in a group of Brazilian school teachers. Dent Traumatol. 2016 Aug ;32(4):269–73.

Jorge KO, Moysés SJ, Ferreira e Ferreira E, Ramos-Jorge ML, de Araújo Zarzar PMP. Prevalence and factors associated to dental trauma in infants 1-3 years of age. Dent Traumatol. 2009 Apr; 25(2):185–9

Dra. Rita Azevedo Senna

Cirurgiã Dentista graduada pela Universidade Federal de Pelotas, atua como Clínica Geral em horário comercial e, nos horários livres, pratica a troca de informações odontológicas, pois acredita que conhecimento compartilhado é conhecimento multiplicado!

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